VAGA : Analista de E-commerce; desenvolvimento de conteúdos para sites
VAGA:
?Analista de E-commerce
Será responsável pelo desenvolvimento de conteúdos para sites e realizará o cadastramento, publicação, alteração e exclusão de produtos na loja virtual. Efetuará a configuração e manutenção do sistema, edição do visual, criará campanhas online, hotsites, e-mail marketing, banners para sites, publicação e acompanhamento de campanhas de links buscadores / compradores de preço. Consulte mais informação
Configuração para auxiliar na implantação de sua loja virtual Vtex, Tray, Magento, Opencart e Woocommerce
Para auxiliar na implantação de sua loja, você pode contratar também os serviços abaixo:
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Configuração de Pagamento
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Configuração de Antifraude
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Configuração de SMTP (para emails de notificação)
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Configuração de trigger para Carrinho Abandonado
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Configuração AntiSpam
Acompanhamento de um Gestor de Projetos para a Plataforma de E-commerce Vtex, Tray, Woocommerce, Magento e Opencart
Para ter um projeto saudável, com gerenciamento de crise e análise do cenário total do projeto é recomendado um acompanhamento de um profissional certificado pela VTEX e Tray. No serviço de Gestão de Projeto o cliente terá acompanhamento de um Gestor de Projetos para a condução das atividades de todos os times envolvidos, gestão direta do cronograma e esclarecimento de dúvidas sobre as tarefas à serem executadas. As atividades desse serviço são: Consulte mais informação
Plano de treinamento para a Plataforma de E-commerce: Vtex, Tray, Opencart, Woocommerce e Magento
O plano de treinamento consiste em habituar o usuário ao dia-dia da plataforma bem como a utilização para iniciar o ecommerce em sua plataforma de E-commerce. Os itens abaixo serão abordados: Consulte mais informação
E-commerce e a Categorização de produtos: Importância para a loja Virtual
A categorização de seus produtos é um item fundamental para busca em sua loja e também para um melhor aproveitamento das funcionalidades da plataforma de ecommerce, com uma boa categorização você poderá utilizar especificações necessárias para filtros de seu produto. Consulte mais informação
Escolher o pacote de software ERP correto. Necessidade, abrangência, vantagens, caracteristicas e migração do ERP.
O incontrolável avanço da Tecnologia da Informação com o passar dos anos fez com que as empresas fossem obrigadas a utilizar sistemas computacionais para suportar suas atividades. Geralmente, para cada empresa, vários sistemas foram desenvolvidos para atender aos requisitos específicos das diversas unidades de negócio, plantas, departamentos e escritórios. Porém essa divisão trouxe problemas como a dificuldade de obtenção de informações consolidadas e a inconsistência de dados redundantes, armazenados em mais de um sistema. Os sistemas ERP (Enterprise Resource Planning) solucionam esses problemas ao agregar, em um só sistema integrado, funcionalidades que suportam as atividades dos diversos processos de negócio das empresas.
Com o passar dos anos, o incansável evoluir da Tecnologia da Informação fez com que as empresas passassem a utilizar sistemas computacionais para suportar suas atividades.
Fez-se comum o desenvolvimento de diversos sistemas que atendessem os mais específicos requisitos de cada empresa. Essa divisão, entretanto acarretou em problemas como a dificuldade na obtenção de informações sólidas e a inconsistência de dados redundantes armazenados em vários sistemas. A ferramenta (ou sistema) ERP (Enterprise Resource Planning) resolve essa questão uma vez que integra as funcionalidades que dão suporte as atividades dos diversos processos empresariais.
O ERP foi elaborado a partir da evolução de outra ferramenta, o MRP (Material Resource Planning). Nessa nova ferramenta foram agregadas funcionalidades de programação mestre da produção, cálculo de necessidades de capacidade, calculo detalhado de necessidade de capacidade, controle do chão de fábrica, controle de compras, Sales & Operations Planning, entre outros.
Assim o MRP deixava de atender não somente as necessidades de informação relativas ao cálculo da necessidade de materiais, para agora atender às necessidades de informação para a tomada de decisão gerencial sobre outros recursos de manufatura. Porém, antes de se chamar ERP o antigo MRP passou a chamar-se II (Manufacturing Resource Planning – Planejamento de Recursos de Manufatura).
Objetivados em aumentar o alcance dos seus produtos, os fornecedores de sistemas gerenciais desenvolveram mais módulos que se integrariam aos módulos de manufatura, mas agora com um escopo que ultrapassa os limites da manufatura. Exemplos de módulos são: o Gerenciamento dos Recursos Humanos, Vendas e Distribuição, Finanças e Controladoria, entre outros. Esses novos sistemas, capazes de suportar as necessidades de informação para todo o empreendimento, são denominados sistemas ERP.
Da necessidade do ERP
Uma vez que a necessidade dos clientes tem mudado gradativamente, com expectativas de que as empresas possam prover maior qualidade, produtos adequados, rapidez, menor preço, com melhores serviços e garantia de responsabilidade social, a internet passou a demonstrar possibilidades para as empresas realizarem negócios e melhorarem sua performance e lucratividade. Mais empresas buscam na internet a ajuda na otimização da divulgação de seus produtos e serviços para assim atender um número maior de possíveis clientes. Somado a isso, diversos outros ramos também tem procurado, por meio do e-commerce, estabelecer pontos de venda. Com o uso da internet foi possível aos negócios realizar, de formas cada vez mais automatizadas, interfaces diretas entre os sistemas das empresas envolvidas (clientes e fornecedores).
No cenário atual então é impossível imaginar uma empresa, seja qual for seu porte, que não trabalhe com um sistema ERP dando suporte tecnológico aos seus processos de funcionamento. Sites de compra ou e-commerce, SEM, e-Procurement, e demais funcionalidades de qualquer ERP, possibilitam a compra em qualquer lugar do mundo.
A carteira de clientes hoje é muito superior a de antigamente, na época da atuação regional, e para oferecer maior agilidade de vendas, faz-se necessário o domínio de novas tecnologias utilizando as práticas de CRM. O processo de informatização exige consequentemente investimentos em infraestrutura de rede e hardware, o que para muitos empresários é visto como algo desvinculado com a empresa, logo desnecessários.
Visando a informatização, tais investimentos além de necessários são contínuos e com o recurso virtual (internet) a informatização é hoje algo imediato. Está um passo a frente aquele que se adapta a trabalhar a cadeia da informação a seu favor, de forma mais rápida, como base de auxílio à tomada de decisões.
Abrangência de um sistema ERP
Não é possível que afirmemos que um sistema que funciona perfeitamente em uma empresa irá funcionar tão bem em outra empresa. Observa-se que situações nas quais um mesmo sistema atende a uma empresa, ele não atende a outra, mesmo que seja do mesmo ramo de atividade, observasse também que a abrangência que se deseja para os sistemas ERP deve ser levada em conta, pois afetam seus sustos. Formas de trabalho manuais ainda são comuns em algumas empresas, mesmo que sejam parcialmente automatizadas; por outro lado há empresas que são completamente automatizadas.
Dentro de um único módulo de um ERP, como exemplo, pode-se ter diferenças de escopo, ou seja, ter em uma empresa um módulo financeiro contemplando a atividade de “Controle Bancário”, enquanto em outra empresa tal atividade não está automatizada. Frente a essa problemática torna-se claro que um sistema ERP não é um produto único e instalável em qualquer lugar como só vendidos, mas sim uma solução que deve se moldar às características de cada empresa.
Algumas vantagens do ERP
O Sistema ERP possui algumas vantagens:
• Possibilidade de uma visão geral sobre o que se passa no negócio, isso se torna útil para os gestores, poupando-lhes tempo, e se lembramos de que tempo é dinheiro; nos sistemas tradicionais o gestor tinha que obter informações de cada divisão separadamente e depois integrá-las.
• Possibilidade de, uma vez obtidos os serviços ATP (Available-to-promise), o cliente saber quando sua encomenda chega o ato da compra, isto é possível devido à integração das unidades de negócio feita pelo ERP
• Medir o desempenho global da empresa sem ter que analisar departamento por departamento
• Uniformização dos processos de manufatura que se traduz em economia de tempo e acréscimo da produção
• Uma vez analisado pelos parceiros de negocio, o plano de integração passa a ter um controle melhor dos stocks, além de se reduzir os stocks, tudo isto leva a cortes nos gastos de aprovisionamento.
Características dos sistemas ERP
Os SIGs, ou os Sistemas ERP, nos últimos anos sofreram uma rápida evolução e com isso suas características também foram evoluídas e melhor definidas. Os Sistemas ERP para serem considerados com tal, possuem algumas características indispensáveis, sendo elas apresentadas no quadro a seguir:
Flexibilidade: Um sistema ERP é flexível de forma a responder às constantes transformações das empresas; operação sobre diferentes bases de dados, pois as informações podem mudar de áreas durante os processos;
Modularidade: Sistema de arquitetura aberta, isto é, pode ser utilizado um módulo livremente, sem que este afete os restantes; suporte a múltiplas plataformas de software e hardware, pois muitas empresas possuem sistemas heterogêneos; facilidade de expansão e/ou adaptabilidade de mais módulos posteriormente;
Compreensivo Apto a suportar diferentes estruturas organizacionais das empresas, bem como a uma vasta área de negócios;
Conectividade Não ser confinado ao espaço físico da empresa, permitindo a ligação com outras entidades pertencentes ao mesmo grupo empresarial (multiempresas);
Melhores Práticas Possuir a seleção das melhores práticas de negócio do mercado; Simulação da Realidade Permitir a simulação da realidade da empresa com prospecções para os diversos módulos existentes, gerando sólidos relatórios e gráficos para auxiliar na tomada de decisões;
Funcionalidade É o conjunto total de funções embutidas em Sistema ERP, suas características e suas diferentes possibilidades de uso; Módulos São os menores conjuntos de funções que podem ser adquiridos e implementados, separadamente em um Sistema ERP. Normalmente, tais conjuntos de funções correspondem a divisões departamentais de empresas;
Parametrização É o processo de adequação da funcionalidade de um sistema ERP a uma determinada empresa através da definição dos valores de parâmetros já disponibilizados no próprio sistema;
Configuração é o nome dado ao conjunto total de parâmetros após sua definição, representando o conjunto das opções de funcionamento das diversas funções de um Sistema ERP;
Customização É a modificação de um sistema ERP para que este possa se adequar a uma determinada situação empresarial impossível de ser reproduzida através dos parâmetros já existentes;
Localização É a adaptação (através de parametrizações ou customizações) de Sistemas ERP desenvolvidos em determinado país para utilização, considerando aspectos como impostos, taxas, leis e procedimentos comerciais; Atualização São as “novas versões” disponibilizadas pelo fornecedor a fim de aumentar a funcionalidade e corrigir erros/problemas existentes.
FONTE: Teraware Soluções em Software e Internet, OUT/ 2012
Os Sistemas ERP podem ser divididos em módulos que possibilitam uma empresa implementar apenas partes do sistema que sejam de seu interesse, e, mesmo que a empresa deseje implementar todo o sistema, possa fazê-lo em etapas, para significar um processo.
Além disso a divisão conceitual de um Sistema ERP em módulos facilita a compreensão de seu funcionamento e a divisão de responsabilidades entre os usuários (quem faz o quê).
Os módulos ERP mais comuns são como segue:
• Módulos Estratégicos;
• Módulos Operacionais (ou módulos de controle);
• Módulos de Auxílio;
Módulos Estratégicos
São aqueles que estão mais sujeitos a questionamentos daqueles que os utilizarão, bem como os mais explorados atualmente pelo mercado, criando mais questionamentos do que respostas uma vez que se aproveitam das duvidas de ação dos gestores. Os mais conhecidos são CRM e SRM. Customer Relationship Management (CRM) – Visa à constante busca da Fidelização do cliente à sua marca ou produto. Trata-se do gerenciamento de atitudes, posturas e políticas de relacionamentos, que tem como objetivo manter seus clientes fiéis e constantes, não permitindo espaço para os concorrentes. Encontra-se no mercado, vários softwares sendo comercializados como soluções CRM, mas seja qual for o utilizado, nenhuma empresa irá vencer no mercado sem o conhecimento de como lidar com os relacionamentos com o cliente.
A tecnologia auxilia em muito as empresas que se dedicam as boas práticas de CRM, mas é imprescindível ao esquecer que o computador é uma ferramenta de trabalho e deve se focar no objetivo final. Observando o auxílio dado pela TI ao CRM, é possível notar condições básicas de funcionamento para todo sistema: Cadastro de Clientes – Além dos dados convencionais, como Razão Social, Endereços (cobrança, entrega, etc.), telefones e faz, E-Mail, nome dos contatos, etc., várias outras informações podem ser acrescentadas, melhorando ainda mais as condições de avaliação do potencial do cliente, como: quantidade de PDV, outras marcas concorrentes com as quais trabalha, marca preferencial,espaço interno destinado à linha de produto, etc. Outros tipos de informações também são incluídos para facilitar o trabalho como: time para o qual o comprador torce, preferências gastronômicas, datas comemorativas familiares, etc.
S.A.C. – Sistema de Atendimento ao Consumidor – São sistemas específicos para a realização de comunicação com o cliente, como o recebimento de críticas e sugestões, é importante os sistemas SAC terem preocupações como as do Call Center, no eu diz respeito ao dimensionamento de pontos de atendimento e, principalmente, na preparação dos seus atendentes.
Supplier Relationship Management (SRM) – O objetivo principal desse sistema é obter os benefícios do CRM, mas com foco em fornecedores fazendo com que seja bom na área de compras da empresa, e não mais com vendas. O gerenciamento do relacionamento com os fornecedores compreende o fortalecimento da parceria, a busca da integração dos dados e a automatização de todo o processo de aquisição de produtos, com o objetivo de redução de custos e tempo (cycle time) de compras. Sempre que uma necessidade de compras surge na empresa, através de uma Requisição de Compras, o sistema ERP dispara automaticamente, via E-Mail, um pedido de cotação (conhecido no mercado como RFQ – Request for Quotation).
E-Procurement e Strategic Sourcing – Essas duas ferramentas são de crucial importância para os sistemas SRM. Para se relacionar com seus funcionários, a empresa tem hoje as funcionalidades de um sistema de ERM, que comumente está escondido atrás da conhecida Intranet, um sistema de ERM pode compreender muito mais do que simplesmente disponibilizar o cardápio do restaurante da empresa, ou a lista interna de ramais e os aniversariantes do mês.
BI – Businness Intelligence – Mais um serviço utilizado com mais e mais frequência. Seu conceito baseia-se em uma estrutura de dados projetada para fornecer subsídios aos dirigentes da empresa para as suas tomadas de decisões; para tanto usa a base de dados corporativa da empresa, de onde extrai os dados necessários, criando os Data Mart, específicos para cada área de interesse. O conjunto de Data Mart compõe o Data Warehouse que é a base de dados a ser explorada pela ferramenta de BI. Normalmente essa ferramenta é desenvolvida visando uma apresentação interfacial mais amigável. Seus recursos incluem a geração de relatórios, planilhas, gráficos e recursos de explosão das informações em vários níveis de visualização
Módulos Operacionais
Os módulos operacionais se concentram em atividades administrativas, financeiras e comerciais. Pode-se dizer que o módulo estratégico é desnecessário para o funcionamento operacional. O tamanho da empresa e seu ramo de atuação define a utilização de quais módulos estratégicos devem ser utilizados. Porém quando falamos dos módulos operacionais, mesmo que a empresa não tenha áreas específicas para determinadas atividades, isso não significa que a atividade não exista na empresa.
Por exemplo, pode-se ter uma empresa de pequeno porte, onde não existe uma área de Compras, porém a atividade de comprar coisas existe na empresa, desempenhada por alguém e de alguma forma. Isso basta para que o processo de informatização das atividades operacionais básicas (financeiras / administrativas / comerciais) seja inevitável, esses módulos operacionais do ERP acabam existindo de uma forma ou outra, independentemente do tamanho da empresa ou de sua estrutura física interna. Também é importante ressaltar a questão cultural da empresa que é responsável pelo sucesso ou fracasso da automatização seja essa de que forma for que ocorra.
Módulos de Auxílio
O avanço da TI, mais especificamente dos microprocessadores, deram a possibilidade de se gerar documentos digitalmente o que em um ambiente de empresarial significa o uso de processadores de texto, planilhas eletrônicas e todas as demais ferramentas dessa natureza.
A quantidade de documentos digitais gerada cresce continuamente, exigindo ferramentas para controle de localização, atualização, versões e mesmo de temporalidade de guarda dos documentos. Com essa evolução constante surgiu a necessidade de algum tipo de ferramenta para Gerenciamento de Documentos, Document Management (DM). A tecnologia de DM foi inicialmente relacionada no gerenciamento de documentos de engenharia e normas técnicas, sendo, inclusive, uma das exigências da ISO 9000. Essa tecnologia permitiu a rastreabilidade das alterações dos documentos.
Hoje, a elevada quantidade de arquivos e a infinita necessidade do compartilhamento desses arquivos, tanto nas redes internas como na Internet, e o controle das atualizações em ambiente distribuído, são justificativa para a implantação de sistemas de DM que implementa, no mundo digital, muitas das funcionalidades já existentes nas aplicações de Records Management no mundo papel. Mais uma ferramenta dos módulos auxiliares é a tecnologia COLD, Computer Output to Laser Disk, que inicialmente foi introduzida para substituir a tecnologia COM, Computer Output to Microfilm, devido à redução de custos quando se armazenam as informações em discos ópticos comparados ao microfilme. Com o uso dessa tecnologia foi possível o armazenamento e gerenciamento de relatórios de forma digital. Devido à abrangência dessa tecnologia, em vez de COLD ela passou a ser chamada de ERM – Enterprise Report Management
Mudando para o ERP
Para uma eficiente passagem do modelo convencional para o sistema ERP, seguem-se os seguintes cuidados mais comuns:
Ação | Leva a… |
Identificar a implementação do ERP como uma iniciativa de negócio. | Educar e ajustar a equipa de gestão rapidamente. |
Não deixar os problemas técnicos afetarem as linhas temporais do projeto. | Criar uma equipe de qualidade elevada para gestão de mudança. |
Antes da implementação, fazer previsões. | O que dirão os resistentes?; Que conflitos de opinião existem?; Discrepâncias no plano |
Evitar conflitos entre as divisões do negócio. | Os gestores de cada unidade de negócio devem entender as razões da mudança; Devem saber o que vai acontecer com eles; Deve ser elaborado um documento descrevendo a estratégia de mudança. |
Escolher o pacote de software ERP correto
É sempre uma árdua tarefa a escolha do sistema que deve ser comprado, treinado e utilizado, pois se qualquer tipo de erro vier a ocorrer o resultado aparecera nas etapas finais do processo da empresa, acarretando problemas muito grandes. Para se implantar um sistema ERP deve-se pensar principalmente em:
• Gerar um atendimento ao cliente claro;
• Definir qual etapa da empresa deve receber o sistema ERP, fazendo uso da modularização.
• Pesquisar vários desenvolvedores de sistema ERP, pois alguns oferecem mais funcionalidades que outros. Assim também não se deve focar o barateamento da compra, pois um software mais econômico pode não ter um modelo mais adequado às ações da sua empresa.
Utilizando Sistema Integrado de Gestão com Sistemas Complementares
Uma segunda frente de ação que complementa a anterior se dá na característica de “reengenharia” dos sistemas das empresas pela força da integração e pela capacidade de realização das soluções teoricamente consagradas e testadas, por outro, as soluções utilizadas não necessariamente são as melhores para um dado problema ou particularidade da empresa onde é implantada.
Ou seja, o ganho advindo da simples implantação de soluções estáveis integradas é espetacular, mas a vantagem competitiva advinda se esgota ou reduz quando, no limite, a maior parte das empresas estiverem compartilhando esse mesmo ganho. Nesse caso, o próximo passo, ou parte dele, consistirá em, a partir dessa espinha dorsal de soluções consagradas, os SIGs atuarem como a “base sólida” em tecnologia da informação, sobre a qual ocorrerá a implantação e a operação conjugada de soluções específicas.
Essa associação de soluções são ótimas, atuando de maneira agregada ou substitutiva aos subsistemas que compõem um SIG, subsistemas criteriosamente selecionados em função das características dos novos sistemas que se deseja incorporar. Com isso, pode-se vislumbrar novos ganhos de competitividade, a partir da melhora das respostas dos processos realizados na empresa, melhoria proporcionada pelos sistemas agora agregados, que permitirão avanços com características diversas, diferenciadas, menos padronizadas, capazes de suportar core competences distintas. Isso pode ser comprovada pela adequação crescente da estrutura sistêmica dos SIGs à conexão de sistemas externos, com funções especialistas.
A chamada componentização, permitindo a melhor integração entre módulos que compõem o SIG e destes, com sistemas diversos, pela maior facilidade de customização e interfaceamento entre sistemas, visa tornar mais rápida a reação da empresa ao ambiente e uma maior cooperação entre parceiros, através da maior capacidade de implantação de novas funcionalidades em menor prazo e com menor interferência entre os processos de negócios operacionais, no momento de uma nova implantação ou adequação do sistema a uma nova realidade. Com isso, espera-se tornar as arquiteturas dos software mais escalonáveis, flexíveis e com custo mais adequado. Tecnicamente, entre várias abordagens existentes, realizadas pelas grandes fornecedoras de ERPs, a interface via internet da componentização é proporcionada pela utilização crescentes de padrões de comunicação Inter aplicações que travam uma guerra paralela de mercado. As novas aplicações, em evolução às soluções do tipo client-server e network-centric, apresentam uma arquitetura baseada em objetos distribuídos, que permite a aproximação, pelo uso dos padrões de comunicação acima, pela interface baseada em objeto e pelo design funcional do tipo Assemble to Order (em evolução ao processo funcional da tecnologia Network-Centric), da modelagem de processos da parametrização/customização de sistemas, realizando a ponte entre os processos e os objetos, tendo como expoente dessa realidade, hoje, a Unified Modeling Language (UML), em franca evolução.
O crescente uso da componentização pode ser atestado pela atual estrutura modular, em torno de um núcleo central em Finanças e Logística, ou, por vezes, a incorporação, via aquisição de software houses, aos SIGs (o que vem gradativamente ocorrendo), destes sistemas. Como consequência direta, esses sistemas complementares incorporados tornam mais complexa a customização dos SIGs, menos com relação à adequação informática destes sistemas e mais com relação ao arcabouço conceitual necessário à correta seleção e configuração dos sistemas.
Outro elemento de caracterização é o crescimento acentuado do número de empresas orbitando em torno dos fornecedores de SIGs, tendo como negócio central o desenvolvimento de sistemas e templates que pretendem viabilizar ou facilitar a integração com outros sistemas e a implantação e customização dos SIGs. Os sistemas a serem interfaceados são remanescentes da plataforma de software anterior dos clientes ou, como no caso exposto, sistemas referentes à soluções específicas.
Essas empresas colocam-se hoje ao lado dos fornecedores de plataformas de hardware, sistemas operacionais de rede, banco de dados e consultorias de implantação, no universo empresarial de negócios associado à qualquer implantação de SIG. Entre as diversas categorias de sistemas complementares, podemos listar os sistemas de gerência do conhecimento, que buscam gerir o conhecimento tácito, não mapeado ou controlado da organização; de workflow e de gerência de documentos, controlando o fluxo das informações na empresa; sistemas baseados na Teoria das Restrições, no planejamento da produção; sistemas de sequenciamento, para ajuste da capacidade de produção com uso de lógicas mais sofisticadas que o usualmente utilizado pelos ERPs em seus módulos relacionados ao planejamento da produção; sistemas de informações gerenciais e de apoio à tomada de decisão; sistemas econométricos; algoritmos de pesquisa operacional, apoiando soluções de Supply Chain; sistemas de modelagem de processos, cada vez mais facilitando a configuração/parametrização do SIG; soluções de networking, baseadas, por exemplo, em desenvolvimentos em Java para intranet/internet, etc.
Evolução dos SIG’s e os processos de implantação
É evidente que os processos de implantação de um SIG ganham em complexidade quando se tenta conciliar os processos de negócios entre empresas e os formatos da implantação dos ERPs individuais em cada empresa, no caso, por exemplo, da integração da cadeia logística aos requisitos ou disponibilidades da tecnologia, ora disponível nas firmas componentes da cadeia.
Por sua vez, a implantação de um sistema integrado de gestão depara-se comumente com questões complexas referentes, por exemplo, ao custo. Os sistemas por si só apresentam um custo bastante elevado, custo esse que no caso de uma implantação longa, onde é alto o consumo de homens-hora de consultoria e do pessoal interno, soma-se ao referente à “paralisação” parcial da empresa, durante a transição da velha plataforma tecnológica para a hora em implantação.
Além disso, quanto mais complexa a implantação, proporcionalmente mais complexa e cara a realização futura de upgrades e a manutenção, que cedo ou tarde, pela dinâmica de evolução dos negócios e da tecnologia, torna-se inevitável esse upgrade, ocorrendo tanto mais cedo quanto mais competitivo for o ambiente onde opera a empresa e a cadeia como um todo. Visando reduzir essa complexidade existem esforços, aliados ao promovido pela alteração estrutural dos sistemas — componentização — acima abordado, ligados à crescente utilização de modelos de negócios como matriz primária para a definição e/da configuração dos sistemas, com a utilização de ferramenta de modelagem como apoio à implantação.
A definição destes modelos de referência dos sistemas, quebrados por vertical (ex.: bancos, varejo, etc.) ou setor (metalúrgicas, químicas, etc.), obtidos a partir das ditas melhores práticas existentes e a incorporação destes às ferramentas e metodologias de implantação, atuando como “pré- customizadores”, propõe reduzir o esforço necessário à operacionalização dos sistemas.
Por outro lado, o enorme impacto da utilização de um SIG, conforme exposto anteriormente, é majorado pela utilização dessas ferramentas e metodologias nas implantações, nas empresas. Implantações que passam a ser cada vez mais “pré-fabricadas”, incidindo fortemente sobre os processos, sobre a forma de operação, sobre a estrutura organizacional e a cultura das empresas, alterando ou afetando suas competências centrais e, portanto, seu posicionamento competitivo e, mais a frente, a estratégia de atuação no mercado.
Esses impactos levam ao dilema: adequarse ao sistema ou adequar o sistema, e o ponto ótimo dessa escolha. A resposta viável a esse dilema pode ser o diferencial entre uma implantação de sucesso ou não. Uma consequência direta (e complementar ao fenômeno do crescimento das empresas especializadas em sistemas para interfaceamento) é a utilização crescente das diversas ferramentas de apoio à implantação e o desenvolvimento das diversas metodologias de implantação, patrocinadas pelas fabricantes dos SIGs e pelas consultorias, referentes a cada sistema disponível no mercado.
Gerenciamento da Cadeia de Suprimento
Os SIGs visam alcançar toda cadeia logística de suprimentos. Se até hoje esses sistemas têm sua operação focada no âmbito de uma empresa ou unidade de negócio de uma corporação, realizando a integração com outras unidades ou outras empresas da cadeia logística onde atuam, através de integrações eletrônicas via EDI, com compartilhamento (parcial) de base de dados, de hoje em diante quando se fala de gestão da cadeia de suprimento, utilizando ferramentas de planejamento (e controle) global da mesma, o alcance passa a ser muito menos pontual e muito mais profundo com relação a processos de negócios, a partir do uso da tecnologia de informação, levantando questões relativas às quais são as pré-condições de sucesso dessa gerência complexa, e da implantação dessa integração.
São grandes os desafios nessa linha, com vários exemplos de sistemas geograficamente distantes; com hardwares diversos; necessidade intensiva de telecomunicações; base de dados diversa (requerendo um “data warehouse global”); operando em estruturas organizacionais e em culturas diversas; composta por recursos humanos de perfis diferenciados; empresas norteadas por estratégias diferenciadas, refletidas em diferentes posicionamentos competitivos; com múltiplos canais de distribuição e mercados regionais com características específicas; gerências financeira, de materiais, contábil, etc., não necessariamente compatíveis; além de aspectos decorrentes, eventualmente, da localização em países diferentes, com leis e culturas diferenciadas; entre outros, avolumam o conjunto de desafios a serem vencidos, necessários quando se sabe que os processos diversos de cada um dos atores da cadeia deverão, obrigatoriamente, interagir num não trivial inter-relacionamento. No limite dessa integração, a organização será capaz de possuir adaptabilidade máxima às variações ambientais, e suas fronteiras serão difusas. A cadeia como um todo responderá organicamente.
O inter-relacionamento entre organizações passa a ser estreito. A abrangência passa a ser a de toda cadeia. Nesse contexto, se a informação não está compilada, ela está disponível ou é disponibilizável, tornando possível o desenvolvimento ou simplesmente a utilização de ferramentas que permitirão uma tomada de decisão com maior acuidade (aqui entram os sistemas de Data Warehouse Management), possibilitando a construção de sistemas de gestão baseados em indicadores eficientes, em real time com a execução dos processos. Adicionado a esse modelo de cadeia de suprimentos, temos as questões relativas à tomada de decisão que passa a ser requerida em um ambiente de operação globalizado, a partir de informações e indicadores formulados por meio de uma “base de dados global” (data warehouse global).
A construção desses indicadores e seus inter-relacionamentos, a partir de um EIS (Enterprise Information System) logístico, global e agora viável, porém não simples e não trivial, sendo o sucesso dessa construção talvez o ponto onde se concentra a maior possibilidade de diferenciação, no momento em que todos estiverem operando com o mesmo sistema.
A gestão baseada em indicadores de desempenho, facilitando o monitoramento on-line da realização da estratégia e a tomada de decisão, é um passo além dos EIS tradicionais. A disponibilidade da informação, casada à sofisticação dos modelos de gestão que agora vêm sendo incorporados aos sistemas, abre a perspectiva de que possa a vir ocorrer à realização da gerência efetivamente norteada pelos objetivos estratégicos do negócio, alcançando todos os níveis da empresa, chegando ao operacional, realizando a ligação entre o planejamento estratégico e o operacional. Com esses vários desafios a vencer e com essas perspectivas de uso da informação, os SIGs caminham na direção da integração da cadeia de suprimentos.
Evolução do SIG
Os SIGs representam, sob certa ótica, a infraestrutura sistêmica (sistemas, aplicativos, etc.) capaz de realizar a mudança na forma como é estruturada organizacionalmente a empresa, em casamento com a infraestrutura proporcionada pelas redes de comunicação e pelos sistemas de banco de dados.
Quanto maior for o grau de aprofundamento e capilaridade da implantação e da utilização da infraestrutura de redes e do SIG, a empresa tende a torna-se menos hierarquizada, a organização passa a ser realizada em termos de sequenciamento de atividades no tempo, em outras palavras, processualmente, com quebra da estrutura funcional cartesiana. Passa a possuir maior capacidade de adequação, em curto ou menor prazo, às mudanças ambientais, realizando a integração plena entre a empresa, seus clientes e fornecedores e, portanto, proporcionando melhor resposta e maior capacidade de realização das estratégias competitiva e de produção.
Essa perspectiva evolucionária pode ser nesse momento delineada por vertentes de desenvolvimento que, em síntese, podem ser entendidas como uma expansão da abrangência de atuação dos SIGs, voltadas, portanto, para a continuidade da expansão das fronteiras de atuação destes sistemas, fazendo uso da infraestrutura de hardware (equipamentos, redes de comunicação) e software complementar (banco de dados, sistemas operacionais de rede, sistemas de backoffice, etc.) disponível e também em constante evolução.
Além dos vários fatores intrínsecos às características de um SIG, que os tornam ambicionados por qualquer gerente ou tomador de decisão em qualquer empresa, a atual onda de expansão da base instalada, evidenciada pelo grande número de vendas, tem sido adicionalmente impulsionada nos últimos anos pela necessidade, não mais postergável, de atualização de sistemas existentes na empresa, devido aos esforços de adequação dos mesmos à virada do milênio. Esses sistemas, operando muitas vezes em anacrônicas e centralizadoras plataformas de hardware, são, em geral, pouco amigáveis e com elevada manutenção, apresentando custos de atualização desencorajadores.
O sucesso atual dos SIGs advém, sobretudo, dos enormes ganhos oriundos pura e simplesmente da integração do que antes se encontrava isolado em diversos sistemas e bases de dados, enclausurados na estrutura funcional. A integração é de fato a estrela. O uso dos SIGs impacta a estrutura organizacional, a cultura e a estratégia da empresa, alterando seus processos, a forma como realiza suas atividades. Esses sistemas, pelos ganhos oriundos da integração, forçam o redesenho dos processos, possuindo a habilidade, inerente à concepção dos sistemas com uso de bancos de dados consolidados, de simplificar o fluxo de informação.
Por conta disso, modifica as estruturas gerenciais que passam a ser mais horizontalizadas, flexíveis e democráticas, como a própria estrutura organizacional da empresa.
Impactos da Tecnologia da Informação nas Empresas
Impacto da T.I. na Comercialização
Na era da economia industrial, o produtor tinha o poder de criar, e o consumidor a possibilidade de comparar e acessar vários mercados. Hoje, na era virtual, o poder foi trocado de mãos, passando para o consumidor, que agora tem amplo acesso a informação, permitindo pesquisar preço e valor agregado, conveniências para a aquisição dos produtos e/ou serviços.
Para as empresas, muito foi melhorado, por exemplo, a capacidade de armazenamento de informações por meio de comunicação de softwares denominados CRM (customer relationship management), que permite extrair conhecimento individualizado em cada cliente que acessa determinado serviço.
Impacto da T.I. na Logística
Por ser a área responsável por prover recursos, equipamentos e informações para a execução de todas as atividades de uma empresa, tornou-se foco de desenvolvimento de diversas técnicas e ferramentas para sua implementação otimizada. Dessa forma, poucas são as empresas que não fazem uso do operador logístico, que tem sido a solução mais simples, pois se especializam, evitando os custos da T.I. Logística para a empresa.
Operador logístico:
• é responsável pela capilaridade necessária e os meios de transporte adequados;
• associa a operação dos serviços de armazenamento;
• é responsável pelo preparo de carga;
• é responsável pela gestão; e pela transmissão das informações entre fornecedores, produtores, clientes e agentes financeiros.
Nesta solução, é necessário que os sistemas de informação estejam integrados e conectados.
Capilaridade – significa você aparecer, sua empresa estar presente, até porque se uma pessoa ou uma empresa não estiver no local, corre o risco de perder posição para a concorrência
Impacto da T.I. na Produção
Muito mais notadas em funções como controles numéricos de máquinas-ferramenta onde o operador realiza algumas ações, como iniciar e finalizar a realização da operação de tornear peças, por exemplo. Hoje, vários tipos de automações e robôs dominam por completo as linhas de produção das fábricas. Dessa forma, a gestão da produção também foi contemplada com inúmeros empregos de tecnologia de informação.
Esses empregos da T.I. na produção, na organização e na gestão é um dos principais fatores de aumento de produtividade da economia industrial.
Impacto da T.I. na Gestão
Diversas ferramentas de gestão, como portais e intranets, bem como ferramentas de colaboração, como comunidades de prática e videoconferências, são hoje instrumentos poderosos de divulgação e disseminação da estratégia. Em determinados casos, a utilização de ferramentas dessa natureza, para viabilizar o envolvimento do maior número de pessoas possível nas fases iniciais de definição das estratégias, permite criar elevado nível de comprometimento e facilitar o processo de implantação da estratégia.
Nessa etapa de compreensão e disseminação da estratégia, as ferramentas de TI que suportam o BSC (Balanced Scorecard) são poderosas aliadas. Ferramentas de Business Intelligence, como data warehouse e data mining, também são fortes aliadas no processo de acompanhamento da execução da estratégia, pois oferecem painéis de indicadores que permitem a identificação de processos de trabalho ou áreas que estejam comprometendo a execução da estratégia e, consequentemente, necessitam de um maior apoio da área de recursos humanos. A utilização de bases de conhecimento de competências individuais e organizacionais possibilitam a identificação das competências relevantes para o alcance da estratégia.
A criação de comunidades de prática e de aprendizagem relacionadas aos temas relevantes para a estratégia da organização, com a ampla utilização de ferramentas de colaboração, auxilia na disseminação e contribui para o alinhamento e comprometimento das pessoas com a estratégia.