Profissional Web designer, cuida das cores, estilo e fontes
O profissional web designer, em geral, não se preocupa muito com códigos, fontes ou tecnologias para manter um e-commerce no ar, porém o seu desempenho em um e-commerce ou um website pode ser a diferença entre o cliente fechar negócio com a empresa ou fechar com o concorrente, pois, para o usuário final, o trabalho do web designer é que demonstra, através das imagens do sistema, a sua credibilidade. Para tanto, o web designer tem contato constante com a equipe de marketing e vendas e, através de estratégias de marketing, trabalha as formas de vendas via Internet pelas imagens, disposição dos layouts e anúncios. A principal característica do web designer é a criatividade, ou criador, e, segundo Malzone(2006), ele deve ser observador, atualizado, indagador, persistente, objetivo, responsável e estrategista. Ser um web designer é criar mídias digitais para cativar o cliente.
Fundamentos de Design
Em uma Internet onde quase não se observa padrões de design e milhares de websites que não são projetados para os usuários e sim por alguma exigência do mercado acaba tornando por sua vez o website fora do padrão e acaba passando pela sua identidade visual um aspecto de “desleixado” Embora a função do web designer seja trabalhar com a criatividade, o profissional deve ter em mente que existem diversos websites consagrados no ar e que algumas composições de imagens já são, até certo ponto, “assertivas” e padronizadas para os navegadores da web. Para esses padrões já estabelecidos na web, existem alguns princípios básicos, segundo Damasceno (2003, p.10): (a) a harmonia, (b) as formas e suas funções, (c) o equilíbrio entre os elementos, (d) a atração de elementos e (e) a simplicidade da composição.
(a) Harmonia: trata-se da coerência visual, percebida pela visualização total do trabalho. Através da organização visual dos elementos na tela, pode-se extrair do usuário uma das respostas: website de “bom gosto” ou website de “mau gosto”. Os elementos do website são as cores, tamanhos de imagens e posicionamentos e qualquer elemento na tela.
(b) As Formas e suas funções: a forma é o meio universal de representar a funcionalidade de um elemento ou componente, como, por exemplo, na figura abaixo, as formas de setas para direita e para esquerda do menu de navegação tem como objetivo demonstrar a função de “voltar” para página anterior ou “avançar “ para a próxima página.
(c) Equilíbrio entre os elementos: De acordo com Damasceno (2003, p.15), trata-se da: “proporção ideal entre imagens e textos, hierarquização correta dos elementos e também quando confere fácil identificação de todos os componentes aos usuários.” Observe as figuras abaixo que mostram claramente o desequilíbrio e equilíbrio entre figuras com o mesmo conteúdo.
(d) Atração de elementos: As informações, hipertextos, imagens ou produtos devem ser agrupados de forma hierárquica ou em sequência de modo que os elementos que se correspondam fiquem próximos. No design, por exemplo, o “carrinho de compras” como ícone de um botão ou link demonstra ao usuário que, ao clicar naquele botão, ele irá visualizar os produtos que adicionou à sua compra. Outro exemplo seria o uso de links por meio dos quais o usuário cliente entra no setor de periféricos de computador do e-commerce. Nesse caso podem aparecer, em algum local do e-commerce, produtos dessa categoria que são visitados, expondo promoções e produtos mais visualizados.
(e) Simplicidade da composição: com o estilo atual da vida dos usuários de Internet, um website conciso não somente é padrão dos websites como também é uma forma de atrair o visitante novamente à página. Então ter o foco na mensagem a ser passada faz com que o usuário não precise “caçar” o que ele procura dentro do website. Embora, muitas vezes, as imagens falem mais do que as palavras, é preciso cuidado com os excessos de imagens, a fim de não desviar o usuário do foco da mensagem.